26 de novembro de 2018

2ª edição do Atlas Brasileiro de Energia Solar já está disponível

O Brasil tem grande potencial de geração de energia solar não explorado no chamado Cinturão Solar. Ou seja, uma extensa área que vai do Nordeste ao Pantanal brasileiro. Conforme indica a segunda edição do Atlas Brasileiro de Energia Solar do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Assim, a nova edição utilizou informações levantadas durante 17 anos. Surpreendentemente, os dados vão além de quantidade e disponibilidade de radiação solar. Além disso, informa a variação de potência dos raios, como os fatores climáticos que podem influenciar na geração de energia. Seja por presença de nuvens, ou disponibilidade e a influência da topografia para a incidência dos feixes de luz solar. Por certo, informações importantes e que devem trazer inovações para o setor.

Enquanto a primeira versão do Atlas, produzida pela unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em 2006, com dados compilados ao longo de dez anos, já apontava esse potencial de expansão. Agora, a quantidade de material obtido por meio de satélites permitiu uma análise mais profunda sobre a real capacidade do País.

Aplicação de novas informações para o setor

Segundo o coordenador dos estudos, Enio Pereira, o Atlas contribuirá para a tomada de decisões estratégicas nas políticas públicas do setor de energia elétrica, além de investimentos privados e outros estudos.

“Para você usar qualquer forma de energia, tem de conhecer a disponibilidade dela”, explica o físico, que atua no Laboratório de Modelagem e Estudos de Recursos Renováveis de Energia do Inpe.

Atualmente, a participação da fonte solar na matriz energética brasileira representa apenas 0,02% do total produzido no País. ”O potencial para gerar energia solar no Brasil é gigantesco, especialmente no Cinturão Solar.

Toda essa área tem um potencial enorme de geração, porque tem incidência de muita luz solar e durante um longo período, especialmente entre maio e setembro, que é uma época de seca na maior parte desse território”, afirma o físico.

 

As informações são do Ambiente Energia.



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