3 de dezembro de 2019

Estudante brasileiro desenvolve carregador de celular com Energia Solar

Um estudante amapaense se destacou no encontro de trabalhos científicos de escolas públicas do Amapá. As apresentações começam a partir desta segunda-feira (2), na 10ª Mostra de Ciência e Tecnologia da Escola Açaí (MTCEA). Aliás, uma das maiores feiras da Amazônia, realizado no Pará. Entre os projetos, está um carregador de celular que usa energia solar para garantir a carga em longas viagens de ônibus e embarcações.

No entanto, um projeto se destacou dentre os demais pelo uso de Energia Solar. O projeto dos estudantes Théo Cesar Souza e Júlia Conrado de Lima usa a energia fotovoltaica adaptada aos veículos com objetivo de manter a comunicação permanente, especialmente da população de baixa renda, nos deslocamentos por estradas e rios da região.

Projeto destaca Energia Solar

Assim, com as placas e um equipamento com conectores aos aparelhos celulares, a proposta será levada à MTCEA orientada pelo professor Aldeni Melo, que coordena outros seis projetos de escolas públicas. O estudante Théo, de 15 anos, conta que a ideia nasceu das próprias experiências em viagens para o interior.

“Já fiz algumas viagens intermunicipais, mas como a viagem é demorada. Logo, quando a gente chega nos locais às vezes não tem a bateria do telefone, não tem como comunicar ou avisar. O projeto tem o objetivo de proporcionar uma energia elétrica sem agredir o meio ambiente”. Conforme detalhou o estudante da escola Gabriel de Almeida Café, de Macapá.

Théo defende ainda que o projeto tem implantação de baixo custo e que a energia solar é o futuro da matriz energética do país, aliando eficiência e sustentabilidade.

“Uso as placas solares que faz a conversão para a bateria e carrega os celulares. O uso da energia fotovoltaica pode ser um dos líderes no Brasil e usando projeto que seja sustentável”, reiterou.

Para justificar a proposta, o estudante lembra que realizou pesquisa de campo nos terminais rodoviário e hidroviário de Macapá para identificar a percepção de viajantes sobre o projeto.

O orientador Aldeni Melo reforçou que a feira no Pará, pela proximidade, favorece a maior participação de estudantes amapaenses, em relação ao custeio financeiro. Ele defende ainda que a pesquisa científica deve ser incentivada nas séries iniciais na rede pública.

“Comecei a perceber que nossos alunos precisam e necessitam não ser plantas em apartamentos. Eles precisam crescer mais no que eles conseguem, eles têm potencial para isso. Essas pesquisas provocaram o alavancar da autonomia, o olhar diferenciado de se alfabetizar cientificamente”, reitera.

Conforme informações do G1.

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