21 de novembro de 2019

Força Aérea dos EUA planeja gerar energia solar no espaço

A força aérea dos Estados Unidos anunciou um novo e ambicioso projeto para alimentar suas bases militares instaladas em locais remotos: a geração de energia solar fotovoltaica no espaço.

O projeto é uma parceria de investimentos de 100 milhões de dólares. Participarão da parceria o Laboratório de Pesquisa da Força Aérea Americana com a Northrop Grumman. Todas empresas com atuação no setor de defesa nos EUA.

Assim, o projeto será possível através de satélites em órbita e equipados com painéis solares de 10 mil m². Com isso, a energia solar será captada diretamente no espaço. Logo, irá aumentar ainda mais a eficiência da tecnologia.

Livres da influência da atmosfera terrestre, as placas poderão absorver até 30% a mais da luz do sol que chegaria sem interrupções causadas por nuvens ou períodos norturnos.

A energia gerada será então convertida em ondas de rádio eletromagnéticas. Dessa forma, poderá ser enviada até a Terra, onde será convertida novamente em energia elétrica utilizável.

Segundo Tim Allen, major da força aérea, essa tecnologia já existe desde meados dos anos 60. Mas, sua complexidade até então trazia dúvidas quanto ao seu custo-benefício.

Este é um dos pontos que serão analisados com esse novo experimento. Caso seja bem sucedido, poderá abrir caminho para o uso comercial deste tipo de geração solar.

Vantagem tecnológica

Uma das vantagens do projeto é poder direcionar os satélites para qualquer local do globo com maior incidência solar. Assim, poderá enviar sua energia para locais com menos luz do sol.

Conforme o engenheiro técnico responsável pelo projeto, um dos maiores desafios será manter a temperatura dos satélites estável. Afinal, será uma grande quantidade de energia solar captada.

Outra questão envolve a logística para a manutenção dos gigantescos painéis solares. Uma vez que, sua longa vida útil é de mais de 25 anos. Aliás, iguais aos painéis instalados em casas e empresas.

O sucesso do projeto pode trazer mais segurança, economia e sustentabilidade às operações da força aérea americana, que atualmente utiliza caminhões de gasolina para abastecer suas bases.

Conforme informações da Eco Debate.

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