14 de dezembro de 2018

Geração “caseira” de Energia Solar dispara no Brasil

A geração “caseira” de energia solar dispara no Brasil gerando um grande negócio. Afinal, o número de sistemas geradores instalados em residências, comércios e indústrias vem crescendo em ritmo acelerado. De fato, já chega a 16.311 unidades capazes de gerar 182 MW. Ou seja, o equivalente a uma hidrelétrica de médio porte, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Conforme estudo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o crescimento da microgeração distribuída é impulsionado por três fatores principais: a redução de mais de 75% no preço da energia solar fotovoltaica; o aumento de mais de 50% nas tarifas de energia elétrica nos últimos dois anos; e um aumento na consciência e responsabilidade socioambiental dos consumidores.

As razões do aumento do número de “prosumidores”

A expansão do número de “prosumidores” – o consumidor de energia elétrica que também é produtor de energia – ganhou força nos últimos anos. A primeira regulação sobre a instalação de minicentrais de energia de forma não centralizada (ou seja, nas próprias unidades consumidoras de energia) foi publicada em 2012, e apenas há dois anos, em 2015, avanços na regulação do tema permitiram uma real expansão do número de unidades.
Entre esses fatores estava a possibilidade de o consumidor recolher o imposto somente sobre a energia líquida consumida. Assim, a diferença entre o que ele produziu e entregou para a rede de distribuição e o que ele precisou receber da rede, em momentos sem sol ou de noite. A possibilidade de guardar créditos com a energia entregue para a rede para abater na conta de luz no futuro ou de usar esses créditos na conta de luz de outras unidades geradoras também só foi pensada em 2015.
Além disso, a queda nos juros de financiamento e aumento no preço da energia das distribuidoras também ajudou a tornar mais atraentes os investimentos para instalação das placas e sistemas inteligentes, com retorno do investimento mais rápido.

Mineiros e gaúchos estão na frente na produção “caseira” de energia

Dos 182 MW gerados por consumidores em todo o país atualmente, quase 40% são instalações em consumidores comerciais (2.500 unidades). A classe residencial é a segunda mais expressiva, com 30% da potencia total gerada (em 12,7 mil unidades). Outros 18% estão na indústria, e o restante se divide em instalações rurais e no poder público.
Por estado, Minas Gerais é disparado o que tem mais potencia instalada em unidades de geração distribuída, com 40,8 MW. Rio Grande do Sul é o segundo estado com maior potência (22 MW), seguido por Ceará (21 MW) e São Paulo (18 MW).
A geração distribuída (GD) ainda tem muito espaço para crescer no Brasil. O potencial técnico da geração distribuída solar fotovoltaica que já foi parcialmente mapeado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) representa mais de 164 gigawatts (GW) considerando apenas os telhados de residências. Para a Absolar, se esse potencial fosse atingido, a energia elétrica gerada seria capaz de abastecer 2,3 vezes toda a demanda residencial do país.

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Conforme informações da AMC.



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