Os dados do ONS apontam para o risco de que o problema volte a se repetir em 2019: os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste receberam água abaixo da média entre janeiro e abril, período de chuva mais abundante nas duas regiões – o período seco vai de maio a outubro.
Situação ‘incomoda’, diz ONS
O diretor geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, disse que os cinco anos de água abaixo da média histórica nas usinas do Sudeste e Centro-Oeste não geram risco de falta de energia neste momento. Mas, segundo ele, a situação “incomoda” porque reflete no bolso dos consumidores.
“Não passa por risco de desabastecimento, mas sim por risco de se ter energia mais cara”, disse Barata. “Estamos gerando [energia nas hidrelétrica] bem abaixo da capacidade”, declarou.
De acordo com o diretor do ONS, a energia gerada na região Norte do país, há diversas usinas disponíveis. As Usinas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, e Belo Monte, no Pará, tem ajudado a atender a uma parte da demanda do Sudeste. Aliás, principal mercado consumidor. Além disso, afirmou, o país tem ampliado a geração por fontes alternativas, como eólica e solar.
Isso, entretanto, não vem sendo suficiente para impedir que as termelétricas, que geram energia mais cara, sejam acionadas com mais frequência. O uso das térmicas faz as contas de luz subirem.
Apesar de os reservatórios de Sudeste e Centro-Oeste continuarem a registrar chegada de água abaixo da média em 2019, o diretor geral do ONS afirmou que não há preocupação. Afinal, não houveram problemas com o abastecimento neste ano.
“Para 2019, as avaliações nos deixam com conforto. Nossa expectativa é chegar ao final do ano sem grandes problemas”, afirmou.
Hidrelétricas e os leilões de energia
Para Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, que acompanha o setor elétrico brasileiro, a situação das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste não chega a ser preocupante, mas “relevante”.
“Os reservatórios estão trabalhando em níveis mais baixos que o desejado, e a produtividade de uma hidrelétrica está ligada ao nível do seu reservatório”, apontou.
“Isso resulta num acionamento mais frequente de usinas com custo operacional mais caro, como as termelétricas”, afirmou.
Para Sales, as autoridades do setor elétrico precisam considerar essa realidade ao planejar a expansão da estrutura de geração de energia no país.
“O governo deve definir critérios para os leilões de energia que valorizem os atributos das diferentes fontes, não somente o preço”, disse. “A evolução da matriz deve ser para uma maior eficiência, para evitar o encarecimento [das contas de luz].”
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Conforme informações do G1.