30 de agosto de 2018

Saiba o que acontece com a sua conta de luz ao instalar um sistema de energia solar fotovoltaica

De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), cada brasileiro trabalha em média 11 horas por mês para pagar sua conta de luz. É um peso e tanto no orçamento. A boa notícia é que essa conta pode ser reduzida com a instalação de painéis solares fotovoltaicos. De acordo com especialistas, o consumidor começa a sentir a diferença já no primeiro mês após o sistema fotovoltaico entrar em operação. Já o retorno sobre o investimento feito nos equipamentos costuma vir em cerca de cinco anos.

Além de reduzir a conta com as placas solares, o consumidor contribui diretamente com o meio ambiente, já que passa a gerar sua própria energia. Mas o que acontece com a sua fatura de luz com o sistema em funcionamento, você sabe? O relógio do consumidor já começa a registrar a energia, que é transmitida para a rede. Quando isso acontece, aquela unidade consumidora gera créditos, que são usados à medida do seu consumo. Se a pessoa produz exatamente o que consome internamente, a regra é outra. A pessoa não precisa consumir energia que vem da rede, só do seu sistema fotovoltaico. É nesses casos que a redução já é sentida na fatura de luz, pagando a taxa mínima da concessionária, que independe do consumo.

Vamos a um exemplo. Supomos que você tenha gerado, por meio das placas solares, 300 kWh e consuma 400 kWh no mês. Assim, você terá que pagar à concessionária os 100 KW/h que consumiu a mais, concorda? Mas se o sistema produziu 300 kWh e utilizou a mesma quantidade, você terá consumido exatamente a energia gerada pela sua residência. Esse é o objetivo da maioria das pessoas. No entanto, existe a taxa básica a ser paga para a concessionária, mesmo que você tenha um saldo positivo de crédito.

Saiba como funciona esse sistema na prática

  1. Seu relógio de luz convencional deve ser substituído por um bidirecional, que mede entrada e saída de energia;
  2. A energia solar é captada pelas placas e o inversor que transforma a corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA);
  3. A energia produzida vai para a rede, onde é transformada em crédito de energia pela concessionária. Esse crédito pode ser utilizado para ligar qualquer aparelho na casa;

Para se chegar a isso, é preciso fazer a escolha do sistema adequado para sua residência ou escritório. Para cada concessionária existe um projeto adequado específico para atender às suas especificações. Nesse sentido, o cliente precisa entrar em contato com um profissional chamado integrador. Ele é o técnico responsável por verificar a viabilidade de instalação do sistema fotovoltaico e dimensionar o projeto.

Segundo especialistas da NHS, o inversor é o principal parâmetro de dimensionamento. Esse equipamento é tido como o coração da energia solar. Pois, é ele que transforma a energia gerada pelos painéis, de corrente contínua (CC) para corrente alternada (CA), que é a usada dentro de casa.

O inversor tem uma potência de entrada e outra de saída. A potência que caracteriza um inversor é a potência de saída pois ela limita a quantidade de energia produzida. Essa é a potência máxima que você deve observar para instalar em sua casa. Vamos a um exemplo 5 painéis solares de 300 Wp, o gerador terá uma potência de entrada de 65 kWp. Logo, o inversor que deve ser utilizado é o de 1500 W, por isso suporta 30% a mais da potência. Por isso, é importante a orientação técnica como primeira medida.

O certo é que, ao final do mês, sua conta de luz será reduzida, seja por consumo próprio gerado pelos painéis solares, seja por redução da energia que sua residência vai demandar da concessionária. Entre em contato conosco e conheça nossa linha de produtos para produzir sua própria energia.



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