12 de abril de 2019

Unicamp inaugura usina de Energia Solar e economia pode chegar a 2 milhões por ano

A Unicamp inaugurou nesta quinta-feira (11) a primeira fase de uma usina de energia solar no campus em Campinas (SP). A capacidade do sistema fotovoltaico é para abastecer um bairro de até 450 casas durante 12 meses, além de gerar uma economia na conta de luz de até R$ 2 milhões ao ano.

A universidade gasta anualmente cerca de R$ 26 milhões com a conta de luz. São dez sistemas implantados, a maioria em telhados de prédios do campus, como no Ginásio Multidisciplinar. Parte das placas foram colocadas no solo para que alunos e visitantes tenham contato com a energia solar.

Os dados gerados pelas placas fotovoltaicas ainda serão utilizados em pesquisas para alunos da instituição de ensino, mas também para formação de mão de obra para empresas de energia elétrica.

R$ 10 milhões investidos

O projeto teve investimentos de R$ 10 milhões, sendo R$ 2,1 milhões da universidade e R$ 8 milhões da CPFL Paulista. A iniciativa faz parte de um chamamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e poderá ser levada para outras universidades públicas, segundo o coordenador do Projeto Campus Sustentável, Luiz Carlos Pereira da Silva.

“A ideia é criar um modelo de campus sustentável que possa ser replicado em outras universidades e que sirva até para as cidades. Conjunto de ações que têm a ambição de transformar a Unicamp em um modelo de campus sustentável”, disse o coordenador do projeto.

Inédito nestas dimensões

A vice-reitora da Unicamp, Tereza Dib Zambon Atvars, disse que este é um projeto inédito nas universidades públicas na dimensão que a Unicamp e os parceiros estão fazendo neste momento.

“ Houve alguma pequena experiência em outros campi, mas com essa dimensão nunca. É a maior planta de energia fotovoltaica da América Latina em uma universidade”, disse a vice-reitora.

1 milhão de kw/h

De acordo com o presidente da CPFL Paulista, Carlos Zamboni Neto, as placas da usina solar terão capacidade de 534 KWP ( quilowatt-pico). Logo, suficiente para gerar 1 milhão de KW/h no período de 12 meses.

“ É o suficiente para abastecer 450 residências pelo período de um ano. Portanto, realmente é um volume de energia bastante grande. Foram R$10 milhões investidos através do programa de eficiência energética da CPFL. Além disso, houve contrapartida de R$2,1 milhões pela Unicamp”, disse.

Ainda segundo Zamboni Neto, o projeto vai ajudar na mudança da regulação, geração distribuída e no cenário econômico energético. Em Barão Geraldo, onde fica a Unicamp, há 230 residências com placas fotovoltaicas em um projeto da empresa responsável pela distribuição de energia na cidade.

Outros campi

A proposta da Unicamp é levar o projeto para os demais campi da universidade, Limeira (SP) e Piracicaba (SP). O prazo não foi definido ainda, mas a instituição precisará formar parcerias com as empresas de energia elétrica que abastecem as duas cidades.

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Conforme informações do G1.



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