20 de dezembro de 2019

Brasil pode atingir 24,8 GW em capacidade instalada de energia solar até 2029

O Brasil pode atingir 24,8 GW em capacidade instalada de energia solar até 2029. Conforme o último estudo sobre a expansão de energia no feito pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). 

Realizado anualmente como base de planejamento, o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) traça as perspectivas do governo para os próximos 10 anos do setor elétrico brasileiro.

Conforme o estudo, o crescimento atual das placas solares poderá acumular em um total de 15 GW. Sobretudo, de capacidade em geração centralizada (grandes usinas solares) ao fim desse período.

Por outro lado, os micro e minigeradores de energia solar fotovoltaica dentro do segmento de geração distribuída deverão somar 9,8 GW de capacidade até o final de 2029.

Conforme o estudo, a principal força por trás dessa expansão continuará sendo a queda de preços da tecnologia fotovoltaica.

Como prova, a EPE aponta um relatório da International Energy Agency (IEA). A saber, que mostra uma queda de mais de 70% no valores para investimento na tecnologia entre 2010 e 2018.

Dessa forma, a tendência é que a fonte solar continue conquistando a maioria dos projetos de usinas elétricas comercializados. Principalmente, nos Leilões de Energia promovidos pelo Governo.

O caso mais recente foi em junho deste ano, quando a energia solar atingiu a mínima histórica de preços no Leilão A-4. Afinal, foram negociados projetos a R$75,31 o Megawatt-hora (MWh).

Tecnologia fotovoltaica no Brasil

Além disso, a EPE também aponta para o ganho de eficiência da tecnologia no Brasil. Uma vez que, a cada ano apresenta novos avanços tecnológicos na fabricação e eficiência das placas (módulos).

Na geração distribuída, o PDE 2029 estima um público total de 1,3 milhão de brasileiros. Bem como, uma capacidade instalada de 11,4 GW, já considerando as possíveis revisões das regras do segmento.

Para isso, a empresa afirma que serão necessários quase R$50 bilhões em investimento entre todas as fontes de energia renováveis. 

No entanto, a EPE ressalta que a energia solar continuará sendo a líder do segmento devido ao seu maior potencial de geração, custos mais baixos e pela sua adaptabilidade.

De acordo com o PDE 2029, a geração distribuída poderá contribuir por até 17% do consumo de eletricidade no Brasil.

Além dos benefícios diretos para a população, a EPE destaca a contribuição do segmento de geração distribuída para o setor elétrico brasileiro.

Entre eles está o da eficiência energética, parte importante das medidas anunciadas pelo Governo do Brasil para atingir suas metas de descarbonização assumidas no Acordo de Paris.

No geral, a EPE afirma que é “incontestável o relevante papel que a tecnologia solar fotovoltaica tem para a expansão do sistema elétrico brasileiro”.

Conforme informações da Eco Debate.

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