15 de dezembro de 2019

Copel e UTFPR inauguram estações de pesquisa em Energia Solar

A Copel e a UTFPR inauguraram na rede de Estações de Pesquisa em Energia Solar. Com isso, o projeto que promete transformar o Estado em uma referência nesta área.

A rede é formada por estações solarimétricas. Bem como, módulos de avaliação instalados nos câmpus da UTFPR em Curitiba, Ponta Grossa, Pato Branco, Medianeira, Campo Mourão e Cornélio Procópio. A solenidade de inauguração foi na planta do câmpus Curitiba da UTFPR.

A saber, o orçamento foi de aproximadamente R$ 6 milhões. Assim, o projeto foi selecionado em chamada pública da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel. Porém, propõe um arranjo inédito para levantar informações sobre a energia solar e o potencial fotovoltaico no Paraná.

“É uma iniciativa pioneira e estratégica, alinhada ao compromisso da Copel com o desenvolvimento sustentável”. Conforme explica o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero. Afinal, “a iniciativa visa fomentar a cadeia produtiva de micro e minigeração. A partir de energias renováveis, buscando sua maior inserção na matriz energética paranaense e brasileira”, diz ele.

ESTAÇÕES

As Estações de Pesquisa abrigam estações solarimétricas. Logo, medem com grande precisão a radiação solar. Além disso, há módulos de avaliação de diferentes tecnologias de painéis fotovoltaicos. As unidades instaladas nos câmpus da UTFPR somam-se à rede avançada de estações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Inpe, chamada rede Sonda – e a outras redes climatológicas existentes no Estado. Como as do Simepar e do Instituto Nacional de Meteorologia – INMET.

“Em seu conjunto, estas redes permitirão analisar a variação da radiação solar ao longo do ano nas diferentes regiões do Estado. Eeste mapeamento indicará quais as tecnologias de módulos fotovoltaicos mais adequadas e vantajosas para cada região, de acordo com seu microclima”, afirma o pesquisador Gerson Máximo Tiepolo, do Laboratório de Energia Solar da UTFPR.

MÓDULOS

Junto às estações solarimétricas foram instalados módulos de avaliação com sistemas fotovoltaicos de quatro diferentes tecnologias. São eles: silício monocristalino, silício policristalino, telureto de cádmio (CdTe) e disselineto de cobre, índio e gálio (CIGS).

Assim, os chamados Módulos de Avaliação de Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede Elétrica (SFVCR) avaliarão o desempenho destas tecnologias nos diversos microclimas do Paraná. Ou seja, uma configuração inédita no País. Os módulos permitem comparar o comportamento dos painéis solares. Bem como, a eficiência da geração solar sob diferentes condições climáticas. Assim, avaliando fatores como velocidade do vento, temperatura ambiente e radiação solar, entre outras.

O projeto inclui, ainda, a instalação, no câmpus da UTFPR em Curitiba, de um sistema de geração fotovoltaica associado a um banco de baterias. Conectado à rede elétrica, ele é base para uma pesquisa sobre o fornecimento de energia elétrica para o sistema nos horários de maior consumo.

“O conhecimento mais aprofundado sobre o comportamento e distribuição espacial da radiação solar no Paraná, do desempenho de diferentes tecnologias de geração fotovoltaica e de seu comportamento quando inserido na rede elétrica permitirá encaminhar políticas públicas bastante efetivas para a expansão da geração distribuída a partir desta fonte renovável”, explica o pesquisador Tiepolo.

INFORMAÇÕES E MAPEAMENTO

Com a conclusão da instalação das estações de pesquisa, tem início imediato a fase de coleta de informações e mapeamento das características solares das microrregiões do Estado, com duração prevista de um ano. O acervo de dados serve de insumo a novos empreendimentos solares e a novas pesquisas, aperfeiçoando com precisão inédita as estimativas da radiação já mapeadas no Paraná.

UNIVERSIDADES

Assim como a rede de monitoramento da Copel e da UTFPR, vários outros projetos inovadores de geração de energia renovável e de eficientização no uso da energia estão sendo executados em cinco polos universitários paranaenses – Universidade Federal do Paraná, universidades estaduais de Londrina (UEL) e de Maringá (UEM) e UTFPR Pato Branco. O investimento total é de R$ 52 milhões.

Iniciados em 2018, eles foram aprovados em uma chamada pública regulada pela Aneel. Os projetos de eficiência foram vinculados a propostas de pesquisa nas instituições de ensino superior no Brasil.

 

Conforme informações do Governo do Estado do Paraná.

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