15 de julho de 2019

Energia solar levará água potável a índios do Amazonas

Energia 100% limpa e gratuita levará água potável para comunidade indígena do Amazonas. Assim, as placas solares vem sendo muito utilizadas em projetos para comunidades indígenas na Amazônia.

Na cidade amazonense de Maués, por exemplo, cinco comunidades indígenas serão beneficiadas com um sistema de abastecimento de água potável movido a energia solar.

O projeto faz parte do programa de Saneamento integrado de Maués (Prosaimaués), coordenado pelo Governo do Amazonas, por meio da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE).

Serão cinco poços tubulares que atenderão com água potável ao banheiro e as torneiras. Posteriormente, serão construídos torneiras entre os povoados, além de um sistema de saneamento.

Placas solares fotovoltaicas, as mesmas utilizadas em kits de energia solar residencial, serão as responsáveis por gerar a energia necessária para o sistema de bombeamento da água.

Através da conversão direta da luz do sol em eletricidade, essas placas funcionarão em conjunto com banco de baterias. Desse modo, a utilização da energia também ocorre em períodos noturnos.

Sateré Mawé

Esses povos são impactados por períodos de seca, quando os níveis do rio Maués Açu diminuem, interferindo no abastecimento. Porém, agora poderão ser beneficiados por esse projeto não só social, mas também sustentável.

As comunidades indígenas atendidas, todas da etnia Sateré Mawé, serão: a Monte Salém, Novo Belo Horizonte, Terra Nova, Boas Novas e Sagrada Família.

O projeto em Maués, entretanto, não é o primeiro realizado pelo Prosaimaués. Afinal, já entregou outros oito poços na região desde 2017. Com isso, atendendo as comunidades de Santo Anjo, Livramento I, Livramento II, Nova Liberdade, Santa Izabel, Marau Novo, São Benedito e São Pedro.

Segundo o coordenador do UGPE, o projeto irá levar mais qualidade de vida a essas populações indígenas. Uma vez que, poderão contar com água potável e sistema de saneamento, evitando várias doenças decorrentes da falta disso.

Conforme informações do portal Eco Debate.

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