12 de novembro de 2019

TJMG investe R$ 8 milhões em Energia Solar para unidades prisionais

Uma parceria entre o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) e a companhia energética CEMIG, pretende diminuir gastos com abastecimento energético em 50% até 2022.

Desse modo, serão 38 Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) beneficiadas em Minas Gerais. Afinal, são instituições que atuam na recuperação de egressos do sistema prisional. Logo, terão geração de energia elétrica com matriz solar até 2022.

Com investimento de R$ 8 milhões, a implementação reduzirá gastos do Estado com energia em até 50% nas unidades no período.

A iniciativa ocorre após acordo entre o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que gere o sistema das Apacs. Bem como, da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

O termo foi assinado nesta terça-feira (12) em solenidade na sede do Judiciário mineiro.

O projeto faz parte da iniciativa Cemig Cidadã. Assim, vai levar a energia fotovoltaica para 8,5 milhões de pessoas até 2022. A saber, com investimento de R$ 457 milhões em implementação de painéis solares em hospitais, escolas e comunidades rurais.

Parte do investimento será levantada pela Cemig por pregão, com R$ 1,3 milhão aplicados na substituição de equipamento energético nas unidades prisionais, desde lâmpadas até geladeiras e chuveiros, e R$ 4,8 milhões aplicados na construção de ao menos 35 usinas fotovoltaicas nos locais.

O restante do dinheiro, de R$ 906,6 mil aportados pelo Senai, será utilizado para treinamento de detentos em montagem de painéis solares. São dois cursos ofertados que têm, somados, 920  vagas para detentos em 26 Apacs.

Desenvolvimento sustentável das Apacs

No total, há cerca de 3.200 pessoas em recuperação nessas unidades prisionais em Minas.

São seis tipos de usinas solares que a Cemig vai implementar nos centros de recuperação de detentos, com capacidade específica para o consumo de cada unidade.

As usinas, que terão custo de construção de aproximadamente R$ 4,8 milhões, possuirão potências entre 6 kWh e 75kWh.

“As Apacs têm um histórico fantástico. Afinal, apresenta altíssimo índice de recuperação no sistema prisional. Além disso, custam um terço do que a prisão convencional em Minas. Queremos colocar energia solar em todas as unidades do Estado até 2022. Ao passo que, ampliamos nossa atuação para todas as escolas e hospitais públicos mineiros”, detalhou Cledorvino Belini, presidente da Cemig.

Presidente do TJMG, o desembargador Nelson Missias de Morais ressaltou a importância da educação na recuperação de egressos do sistema prisional com o projeto.

“Eles serão treinados para montagem de placas solares, aprenderão uma profissão importantíssima hoje. Com isso, após o cumprimento das penas, essas pessoas poderão ter renda e se reinserir na sociedade”, defende.

 

Conforme informações do O Tempo.

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